segunda-feira, 27 de junho de 2011

Benefícios do bebê na natação

Esses são alguns dos benefícios do bebê na natação:
Benefícios físicos:
ü  Estimula o desenvolvimento e o domínio psicomotor, compatível com a faixa etária;
ü  Desenvolve a flexibilidade;
ü  Desenvolve o equilíbrio geral, dentro e fora da piscina;
ü  Fortalece o sistema cardiorrespiratório;
ü  Regula o sono;
ü  Aumenta o apetite;
ü  Leva-o a sociabilizar-se, devido às brincadeiras, aos saltos, aos mergulhos e ao contato com outros bebês;
ü  Desenvolve aspectos sensoriais e perceptivos, aprimorando a audição, o tato e o vocabulário.

Benefícios psicossociais:
ü  Favorece o desenvolvimento do equilíbrio emocional;
ü  Proporciona relaxamento físico e emocional na água;
ü  Estimula-o a gostar da aula de natação, da água e da piscina;
ü  Melhora o relacionamento entre pais e filhos;
ü  Desperta a lembrança do prazer na água e conscientiza os pais sobre a importância da atividade física para o desenvolvimento infantil, diminuindo assim, a possibilidade de ele se tornar uma criança sedentária e obesa.

A natação para bebês pode ser iniciada a partir dos 6 meses de vida, pois seu sistema imunológico já está amadurecido, bem como o regulador térmico.
Antes dessa idade, os pais podem iniciar o contato dele com a água em casa, trazendo-o mais cedo possível a vida uterina.
Isso pode ser feito por meio do banho. Os pais devem fazer do banho um momento de alegria e prazer, transmitindo para o bebê calma e segurança no contato com a água, para que ele se sinta bem e feliz.


A duração da aula deve ser por volta dos 30 minutos, pois os bebês só conseguem ser estimulados a se concentrar e repetir movimento durante esse período.
(Artigo retirado da revista Cryopraxis).

domingo, 26 de junho de 2011

Dar estímulos diversos também ajuda o cérebro

Expor a criança a estímulos também é importante, como destaca a neuropediatra Clarissa Bueno, da unidade Itaim do Hospital São Luiz.Desde os primeiros meses , o bebê precisa de boa quantidade e qualidade de atividades visuais, auditivas e táteis. Convém que os estímulos não sejam intensos. Não é necessário expor o bebê a ruidos muitos altos ou luzes muito fortes."É melhor evitar ecessos e previlegiar a diversidade", recomenda.
Durante o primeiro ano, basta fazer o que os pais normalmente fazem: pegar o filho no colo, muda-lo de posição, demonstrar carinho, conversar com ele, mostrar brinquedos. No começo, o foco de interação é a mãe e o pai, o que já é suficiente. Um bebê tem grande quantidade de sinapses (conecções entre neuronios). Com o tempo, boa parte delas se perde - restam as mais ágeis. "É o ambiente que determina quais morrem e quais ficam. As que são mais importantes para interagir com o ambiente permanecem. "Conforme a criança vai crescendo, é importante que ela explore mais o ambiente e tenha contato com maior número de pessoas, inclusive da sua idade. A energia que seria despendida na formação do sistema nervoso acaba redirecionada.
"Cuidar da condição física da criança é também cuidar de seu sistema nervoso".
                                                                                                                     DNA São Luiz

A criança precisa de estimulos para desenvolver e há várias formas de estimula-los, através da visão mostrando os brinquedinhos e deixando que eles procurem tocar, fazendo massagens, arrastando, engatinhando, andando, nadando...
Mais para frente, falaremos das técnicas de massagens para bebês e seus benefícios.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Desenvolvimento de bebês e crianças até 6 anos, na natação.

O desenvolvimento do bebê na água inicia-se durante a gestação, pois relembra sua vivência dentro da barriga da mamãe, o que demonstra que a água é prazerosa. O desenvolvimento na água acontece conforme sua maturação, com o aprimoramento de seus reflexos e da coordenação.
Em bebês, de 6 meses a 3 anos, onde ainda não existe coordenação fina, trabalhamos as habilidades que transmitem sensações para que eles possam interagir com as atividades, por isso as aulas para bebês são inteiramente lúdicas, para adaptá-los à água e trazer os benefícios de coordenação.
É na realidade uma divertida e alegre brincadeira dentro da água, sem haver responsabilidade e obrigatoriedade de aprender a nadar. Aprenderá a nadar depois dos 2 anos, quando começa a ter noção de direção e deslocamento, esboçando os primeiros movimentos coordenados de braços e pernas.
Em crianças de 3 anos a 6 anos, nesta faixa etária, as aulas não devem atingir somente os objetivos específicos da natação, como a adaptação ao meio líquido e a aprendizagem dos nados. Devem, também, atingir todas as potencialidades da criança, compreendendo os domínios afetivo, cognitivo e psicomotor.
A natação ou qualquer outra área na Educação Física deve proporcionar o inter-relacionamento entre o prazer e a técnica, através de procedimentos pedagógicos criativos, podendo ser sob formas de jogos, brincadeiras, desde que visando sempre o desenvolvimento da criança.
O foco principal é utilizar as atividades lúdicas, nas quais o bebê possa explorar a água realizando movimentos que ative ainda mais seu repertório motor, de forma alegre e gratificante.
Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz etc…
Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica.
Não devemos querer a busca da perfeição; querer que a criança aprenda a nadar rápido se ela não tem condições ainda. Tudo tem o  tempo certo, para que ela consiga um bom desempenho no futuro e gosto pela atividade exercida.

Atividade física para gestante

Durante a gestação o corpo da mulher muda muito e com ele as suas funções também são modificadas.
Com certeza a mudança mais significativa corresponde ao útero. Ao receber o feto, ele aumenta o tamanho e a sua forma. Envolve o bebê (que pesa em média 3kg) em líquido amniótico e placenta. Sendo assim o peso inicial do útero passa de 40g a até 1kg no final da gestação.
As trompas e os ovários, com a evolução do útero, modificam sua posição, a bexiga fica comprimida, ocorrendo frequente necessidade de urinar.
As mamas aumentam.
A mamãe no primeiro trimestre pode sentir fadiga e sonolência, mas com o avançar da gestação estes sintomas desaparecem.
O endurecimento da parede abdominal pode ocorrer a partir do quarto mês, com o início do movimento do bebê. São contrações indolores que desaparecem quando o bebê fica “quietinho”.
A marcha também é alterada. A partir de então, modifica-se o equilíbrio do tronco em relação a pelve.  (Érica Verderi)
Por todas essas modificações é que será  ainda mais importantes uma elaboração de um programa de exercício para a gestante, respeitando suas limitações particulares, podendo a mamãe dessa forma, desfrutar dos benefícios que ela proporcionará.
Em geral, as mulheres atletas e as pessoas que se exercitam costumam ter menos complicações relacionadas à gravidez e ao parto do que as mulheres sedentárias. Isso pode significar, entre outras coisas, um período de trabalho de parto mais curto, menor ganho de peso corporal e de incidência de partos por cesariana, além de menor índice de abortos espontâneos e desconforto percebido no final da gestação (Foss e Keteyin, 2000).

Benefícios
- Melhor controle do peso corporal;
- Menor incremento da adiposidade;
- Ajuda no controle da pressão arterial;
- Diminuição do risco de complicações pelo diabetes;
- Ajuda a prevenir varizes;
- Melhora a postura e força muscular;
- Diminuição da lombalgia;
- Manutenção ou melhora da aptidão física;
- Melhora da auto estima;
- Facilidade na recuperação (Matsudo, 1999);
- Maior tolerância à dor do parto (Ghorayeb e Barros, 1999);
- Preservação ou aumento das capacidades metabólicas e cardiopulmonares maternas;
- Maior resistência ao trabalho de parto;
- Melhora a resistência e força dos músculos do assoalho pélvico;
- Recuperação mais rápida após o parto;
- Prevenção da diástase dos retos;
- Prevenção da incontinência urinária;
- Redução da depressão pós-parto;
(Érica Verderi, Gestante Elaboração de Programa de Exercícios).

A escolha da atividade certa para se fazer vai do gosto de cada gestante.
Para aquelas que gostam de água! Ótimo! Poderá fazer uma hidroginástica, onde existem exercícios localizados e aeróbios, e onde não há impactos. Não é necessário ser um grupo específico para gestantes, mas é necessário que o profissional saiba as diferenças e limitações da sua gestante para especificar alguns movimentos para ela; ou fazer natação: para quem já sabe nadar pode se utilizar os nados crawl e costas com bastante freqüência e o peito às vezes, não com tanta freqüência pois força a lombar. Para quem inicia os exercícios básicos da natação são ótimos também.
Para exercícios fora da água, tem lugares que tem grupos específicos para gestantes. Mas para um trabalho mais individualizado, é melhor procurar um profissional qualificado para que possa elaborar um programa de aula que atenda as suas necessidades específicas.
Fico a disposição!

Apresentação do Blog

Com o intuito de ajudar as pessoas que estão nessa linda fase da vida, da gestação a infância, ou que participam de alguma forma ajudando na qualidade de vida, estou criando esse blog relacionado à atividade física e seus benefícios para essa faixa.

Como sou educadora do físico e estou vivendo essa fase com muita intensidade, pois estou no segundo filho e passei por várias situações que as gestantes passam bem como na criação dos meus filhos,  vejo a importância da atividade física não só para a gestante mas para o bebê e a criança até os 6 anos. Então vou abordar alguns artigos.

A saúde do bebê e da criança dependem também da qualidade de vida da mãe durante a gestação! Por isso abordarei assuntos da gestação até a infância.


Qualquer dúvida, me consultem.