quarta-feira, 20 de julho de 2011

Os Benefícios da Natação Infantil no Processo de Alfabetização



O desenvolvimento da personalidade da criança, que compreende as mudanças ocorridas no organismo durante o processo de crescimento e desenvolvimento (comportamento motor, percepção, construção da inteligência, afetividade, aprendizagem) tem merecido ultimamente uma atenção cada vez maior por parte dos investigadores.

A cada dia novas escolas de natação são abertas oferecendo a prática dessa atividade a todas as faixas etárias, incluindo-se aí desde os recém-nascidos (3 meses) até idosos.

Os pais matriculam seus filhos ainda bebês em programas de adaptação ao meio líquido esperando que com isso os mesmos aprendam a nadar. Mas o que muitos não têm em mente é que os benefícios de um programa de natação infantil vão muito além do saber nadar.

Sem via de dúvida, a natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da Educação Física no ser humano, assim como excelente elemento para iniciar a criança na aprendizagem organizada ao desenvolvimento psicomotor.

O raio de ação da natação infantil, continuam os especialistas, envolve desde a ativação das células cerebrais da criança, até um melhor e mais precoce desenvolvimento de sua psicomotricidade, sociabilidade e reforço do sistema cardiovascular morfológico.
  
A natação como agente educativo quando aplicada a crianças em idade pré-escolar assumirá um papel formativo e totalizador, levando as mesmas crianças que participaram de um programa de adaptação ao meio líquido a se desenvolverem melhor e mais rapidamente, o que fará do posterior processo de alfabetização algo simples e bem sucedido.

Um programa de natação para a primeira infância, quando elaborado e conduzido por um profissional competente, assume o importante papel de educar integralmente a criança permitindo:

- A aquisição do sentimento de "confiança básico";
- A seleção e gradação dos estímulos sensório motores para obtenção de respostas adaptativas mais adequadas e hierarquicamente úteis para a transferência da aprendizagem;
- A adequação aos estímulos perceptivo motores no preciso momento evolutivo;
- A formação de base (constructos) da inteligência, a partir das oportunidades oferecidas, em quantidade e qualidade adequadas, de exercitar sua vontade em realizar experiências;
- A comunicação entre a criança e o professor (adulto) através do gesto e da ação, canais onto e filogeneticamente mais antigos, como medida prévia para uma comunicação simbólica e integrada em seus três níveis de expressão: pré verbal, para verbal e verbal;
- A instauração de um vínculo pedagógico personalizado e cooperativo, aberto a mutualidade família - escola de natação, a fim de formar um arquétipo educativo social prospectivamente válido.


Assim, a importância da natação não é apenas para o desenvolvimento físico da criança mas também para a formação de sua personalidade e inteligência, é algo que não se pode negar. Crianças iniciadas em um programa de adaptação ao meio líquido em idade pré-escolar têm um rendimento mais satisfatório em seu processo de alfabetização.

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Brincar é bom para o cérebro

Em ritmo de férias de julho, o Bem Estar desta segunda-feira (4) mostrou que brincar não estimula apenas o corpo, mas também a inteligência, o raciocínio e a coordenação motora.

Com isso, as crianças aumentam a criatividade, pensam melhor e aprendem mais.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/07/por-que-brincar-e-bom-para-o-cerebro-o-que-fazer-nas-ferias-tire-duvidas.html

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Exercícios para parto normal

Durante o parto normal, a mulher relaxa alguns músculos e contrai outros — principalmente os
abdominais. Para a criança nascer sem problemas, ela precisa coordenar esses movimentos. Os exercícios que aumentam as forças dos músculos abdominais ou diminuem a resistência dos músculos da pélvis (região inferiorda barriga, por onde passa o bebê)reduzem o tempo e a dor do parto.

Em alguns casos, o parto normal não ocorre por falta de coordenação desses músculos. Uma criança só nasce em parto normal quando as forças orgânicas que a empurram para baixo são mais poderosas que as resistências que a sustentam.
FORÇAS QUE EMPURRAM O BEBÊ PARA BAIXO
1 Músculos abdominais
2 Contração do útero
3 Peso do bebê

No processo do parto, o corpo da mulher produz a substância ocitocina, que estimula as contrações do útero e a expulsão do bebê. Mais um artifício para o parto acontecer com perfeição

FORÇAS RESISTENTES AO NASCIMENTO
4 Colo do útero
5 Diafragma pélvico (são músculos que sustentamos órgãos, como bexiga, intestinos e utero)
Quando a mulher força o nascimentoantes do organismo eliminar a sua resistência natural, a criança corre o risco de nascer com problemas como machucados na cabeça, e até mesmo sofrer hemorragia cerebral.

OS EXERCÍCIOS
 Por que são importantes:
Eles facilitam o trabalho de parto, conservam o corpo da mulher, evitam dores nas costas, culotes, flacidez e melhoram a circulação. Quando a grávida pratica exercícios tem maior facilidade para recuperar o peso depois do parto.
 Quem tem restrições:
Os exercícios devem ser bem acompanhados em mulheres com anemia, sangramento, diabéticas, hipertensas ou que já tiveram parto prematuro em uma gravidez anterior.
  CONTRAÇÃO DA PÉLVIS
Essa atividade ajuda a posicionar o bebê corretamente. Com mãos e joelhos no chão, a gestante deve fazer o mesmo tipo de esforço que o exercício de cócoras
  CÓCORAS
Com ele, a mulher aprende a controlar o músculo da pélvis e obter o seu relaxamento na hora certa do parto. Nesta posição, a grávida deve contrair e relaxar a pélvis, como se estivesse segurando a urina.A atividade também permite que o feto deslize melhor no momento do nascimento.
 PONTE
Bom para evitar dor nas costas e no nervo ciático (no quadril), que costuma incomodar as gestantes. Evita parto prematuro
 SAPINHO
Bom para fortalecer os músculos abdominais e os da pélvis.Ajuda no controle das forças na hora do parto.
 ALONGAMENTO
Para dor nas costas.Sentada, a mulher coloca as pernas abertas para a lateral e alonga para os lados e para a frente.
OUTROS EXERCÍCIOS
 Caminhada sem muito esforço físico, hidroginástica, natação e bicicleta (ergométrica)
Texto e imagens: Correio Braziliense

Hospital Santa Lúcia

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

A importancia do engatinhar

Engatinhar é preciso - Método Padovan
Quando seu filho descobre que pode se movimentar sem a sua ajuda, ele desenvolve conexões cerebrais que vão ser importantes para o aprendizado da fala e da escrita. Quem anda direto pode sentir falta essa etapa depois. Caia no chão com ele.
′Quanto mais possibilidades motoras a criança tem, mais preparada a estrutura neurológica estará para as funções superiores - aprendizado da escrita, da fala e do pensamento′, afirma Fernanda Rombino, filha de Odette, que trabalha com reorganização neurofuncional utilizando o método Padovan.http://maesdatropadoamor.blogspot.com/2010/03/engatinhar-e-preciso-metodo-padovan.html
Perigos de acidente, chão "sujo" com possibilidade de contágio de doenças, somado à maior demanda de atenção dos pais, vovós ou babás. Isso tudo está fazendo com que o engatinhar fique para trás. As crianças de hoje estão engatinhando menos do que as crianças de antigamente. O que é um retrocesso.
E para aumentar essa estatística nada boa, existem hoje no mercado várias cadeirinhas, cadeirões, chiqueirinhos, bebê conforto e carrinhos que deixam as crianças sentadas, enquanto os pais podem fazer o que quiser, pois o pimpolho estará lá, sempre sentadinho.
Agora o problema: Sally Blythe, especialista em desenvolvimento infantil, coordenou um estudo em que relacionou a falta de engatinhar com dificuldades em aprender a ler e escrever.
A especialista estudou 70 crianças de 8 a 10 anos divididas em dois grupos, um com crianças apresentando dificuldades na leitura e escrita, e o outro sem queixas no aprendizado.
Ao fim do estudo, percebeu uma diferença significativa: as crianças que não engatinharam ou engatinharam menos também andaram mais tarde e eram as crianças do grupo que apresentavam dificuldades no aprendizado.
Mas qual relação entre engatinhar e aprender outras questões necessárias? De uma maneira sucinta, o engatinhar representa um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante.
A tentativa de “balançar o esqueleto”, mesmo que desordenadamente, estimula a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever, explica Sally.
Deixe o bebê “se virar” - Engatinhando a criança desloca os olhos similarmente ao momento de leitura e escrita. Dessa forma, o bebê é estimulado a construir novas ligações neurológicas envolvidas nessas funções, ajudando mais tarde na escola.
O uso excessivo dos artigos modernos que auxiliam os pais a tomar conta dos bebês são um dos vilões do engatinhar. Eles deixam a criança sentadinha impedindo que se movimentem e brinquem livremente com o corpo.
No chão, a criança aumenta o seu campo de visão e o seu equilíbrio, sendo mais fácil descobrir o mundo. Aprende a ter noção de espaço e distância. É uma ação ativa e não passiva como as crianças que ficam nas cadeirinhas. Além de tudo, ajuda alinhar a coluna, preparando a criança para ficar em pé e andar.
Precisamos saber também que o não engatinhar não é fator determinante para que a criança tenha dificuldades na escola. "Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto alguns que engatinharam poderão apresentar dificuldades", afirma a especialista.
Dicas
Pense na seguinte situação: seu bebê está em uma cadeirinha de rodinha e deixa cair um brinquedo no chão. Ele não terá a mínima chance de pegar o objeto, pois está preso. Ficará totalmente dependente, à espera de alguém para pegar o brinquedo. Péssimo para quem está na fase de descobrimento da vida e aprendizado.
Deixe brinquedos de diferentes cores, texturas e materiais no chão ao lado do seu bebê para que descubra as diferenças.
Não se preocupe se seu bebê não engatinhar. Cada bebê se desenvolve de maneiras diferentes e muitos não passam pela fase do engatinhar, mas precisamos estimulá-los.
Bruno Rodrigues
Pesquisarhttp://guiadobebe.uol.com.br/engatinhar-uma-conquista-do-bebe/